Escolhas corretas fazem parte de minha vida?

Escolhas corretas fazem parte de minha vida?

Vamos refletir sobre nossas escolhas? Será que escolhas corretas fazem parte de nossas vidas?

No livro “Felicidade – A Prática do Bem-estar”, Matthieu Ricard cita a história Tibetana de um cão que vivia entre dois monastérios separados por um rio. Um dia, ouvindo o sino que batia na hora do café da manhã do primeiro monastério, pôs-se a nadar para atravessar o rio. No meio caminho ouviu bater o sino do segundo monastério e voltou atrás. No fim, não chegou a tempo para fazer nenhuma das refeições.

Muitas vezes isso ocorre em nossas vidas, pela demora na tomada de decisão, ou por perder o foco, acabamos não concretizando aquilo que realmente queremos. Mas aí está o ponto. Será que sabemos o que realmente queremos?
Se não sabemos, não podemos alcançar. Decisões são escolhas. Uma boa tomada de decisão é resultado de uma boa escolha. O que caracteriza uma pessoa segura é sua tomada de decisão eficaz. Todos nós tomamos decisões baseadas em um processo, mesmo que inconscientemente. Então temos que usar um processo o mais estruturado possível para fazermos uma boa escolha.

Realização, bem-estar e sucesso estão ligados diretamente à capacidade de tomada de decisão, que só se concretiza de forma adequada se nos conhecemos, temos segurança e motivação para persistirmos no caminho do autodesenvolvimento e autoconhecimento. A falta de autoconfiança pode se manifestar em sentimentos de incapacidade, impotência, e dúvidas paralisantes sobre si mesmo

Deixamos a indecisão entrar nas nossas vidas, deixando de assumir o papel de protagonistas de nossa história quando: damos muita importância ao que os demais pensam a nosso respeito e quando temos medo de errar. Está tudo centrado na maneira e intensidade com que encaramos as situações. As opiniões dos outros são muito importantes e nos fazem crescer, melhorar cada vez mais, porém a questão é: quem escutamos? como? e em que momento?…

Se nos conhecemos bem, temos maior probabilidade de sentir mais segurança nos nossos atos, se ficamos acomodados no processo de autoconhecimento, a tendência maior é a de diminuir a confiança em nós e prejudicar nosso processo de tomada de decisão.

Para tomarmos decisões com inteligência emocional precisamos:

1. Definir o problema e o objetivo.
2. Criar o maior número de alternativas possíveis para sua solução.
3. Desenvolver um plano de ação claro e concreto, verificando sempre “custo X benefício” de todos os passos. Para isso, escreva-os no papel para ficar mais fácil a visualização. Procure pesar tudo como se colocasse numa balança.
4. Pensar no que pode dar errado e em alternativas de melhoria e reavaliação.
5. Revisar sempre o planejamento das ações.
6. Não ter medo de errar durante o percurso.

Em todo o processo de tomada de decisão o foco está em considerar o erro como um passo dado que precisa ser reavaliado. O importante é sair da estagnação, do comodismo, da vitimização.

Ver o erro com tranquilidade por ter passado da inércia para a ação, avaliando sempre a possibilidade de aprendizagem e de recomeço, de retomada.

Afinal: “Onde quer que você veja um empreendimento de sucesso, pode acreditar que ali houve, um dia uma decisão corajosa”. Peter Drucker

Isabel Rios Piñeiro

Isabel Rios Piñeiro

Sou psicoterapeuta, consultora, escritora, graduada em Psicologia, com mestrado e várias especializações na área de desenvolvimento organizacional e humano. Sou apaixonada por tudo que faço e tenho como missão de vida disseminar equilíbrio emocional e transformar cérebros pela positividade, para melhoria da qualidade de vida emocional de cada um.

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