Sucesso profissional tem a ver com Papai Noel?

Sucesso profissional tem a ver com Papai Noel?

Mesmo em época de festas do “Papai Noel” é momento de reflexão. Nosso sucesso depende do sistema de crenças que construimos e solidificamos ao longo da vida

São nossas crenças e valores que garantem nossa diferenciação no mercado e na vida. O quanto nos destacamos, o quanto temos sucesso, em qualquer idade ou ocasião da nossa vida está diretamente ligado às crenças em que nos alicerçamos advindas de nossa convivência familiar, de nossa personalidade, bem como das relações e decisões que vão permeando nossa vida ao longo do crescimento.

Esta é uma época do ano mágica, colorida, alegre, festiva, cheia de confraternizações, onde culturalmente instituiu-se um momento do ano para “balanços” de forma geral. É a época em que mais escutamos as pessoas fazendo planos para o ano seguinte, delineando aspectos de sua vida e revendo o que alcançou das metas colocadas no final do ano anterior. Muitas nem lembram quais foram, outras lembram, mas nem as acompanharam devidamente no decorrer do ano e não conseguiram alcançar o objetivo previsto.

Para não acarretarmos essas frustrações é necessário mudar essa crença quanto a planejamento. É importante que estabeleçamos metas e as ações para concretização das mesmas em qualquer momento da nossa vida, de preferência sempre e de forma correta. É necessário centramento e inteligência emocional para realizar o planejamento.

O fundamento para tal planejamento é sabermos onde estamos e o que queremos alcançar e mudar. Precisamos ainda perceber se nosso comportamento, nossa forma de ser acompanha esse planejamento. Por exemplo, se um profissional pensa que vai mudar a imagem e se vestir mais formalmente com terno e gravata, precisa pensar se não vai alterar seu humor por causa do calor, ou se o cabelo não está muito comprido para tal traje, ou se o piercing combina com a nova vestimenta, etc.

Estabelecer metas não é simplesmente como escrever uma carta para o Papai Noel colocando os pedidos e esperar o resultado. É sim, exercitar o autoconhecimento profundo, é rever comportamento, é acompanhar de forma contínua as ações necessárias para cada meta e replanejar antes de se frustrar ao ver a meta não alcançada.

Não podemos então atribuir “ao bom velhinho” nosso fracasso, ou culpar o “ano que não foi bom”, nós somos o sujeito da oração, afinal nós somos os protagonistas de nossa história e sempre podemos fazer com que essa história mude, é claro, para melhor.

Agora, mão à obra!

Boas festas, bom planejamento diferente!

Isabel Rios Piñeiro

Isabel Rios Piñeiro

Sou psicoterapeuta, consultora, escritora, graduada em Psicologia, com mestrado e várias especializações na área de desenvolvimento organizacional e humano. Sou apaixonada por tudo que faço e tenho como missão de vida disseminar equilíbrio emocional e transformar cérebros pela positividade, para melhoria da qualidade de vida emocional de cada um.

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