Este é um assunto fundamental no momento em que vivemos: Telômeros e COVID-19, como preservar vida saudável. Estudos recentes de cientistas espanhóis mostram que os telômeros curtos dificultam a regeneração do tecido após a infecção, como consta neste artigo da Revista Galileu: Estudo relaciona casos graves de Covid-19 a telômeros mais curtos.
Já faz algum tempo venho alertando meus pacientes e seguidores das fredes sociais sobre a importância do cuidado com os telômeros, não só para prevenção e melhor recuperação do COVID-19, mas para prevenir demências, também tão em alta nos últimos anos, além de muitas outras doenças. Meu eterno foco é ajudar todo o indivídulo a alcançar a saúde integral por meio um comportamento focado nas emoções positivas. Afinal, cérebros positivos vivem mais e melhor.
Você sabia que quem vive refém do estresse tóxico e dos maus hábitos tende a ficar com os telômeros mais curtos, comprometendo a renovação celular e a qualidade de vida?
Você sabe como andam os seus telômeros?
Telômeros são as extremidades dos cromossomos, as estruturas das nossas células onde fica empacotado o DNA e a principal função deles é proteger o material genético que o cromossomo transporta. O nome Telômero tem origem grega e quer dizer “parte final”, e podemos comparar os telômeros às agulhetas plásticas que protegem os cadarços dos tênis. Quando essas proteções desgastam os cadarços ficam velhos e vão definhando, e o encurtamento dos telômeros pode inibir a função das células tronco, a regeneração celular e a manutenção dos órgãos, contribuindo para acelerar o processo de envelhecimento.
A multiplicação das células para regenerar os tecidos e órgãos do nosso corpo vai encurtando os nossos telômeros com o passar do tempo. Com os anos, as extremidades dos cromossomos ficam mais curtos. Quando os telômeros ficam tão curtos que não mais protegem o DNA, as células param de se reproduzir e alcançam um estado de “velhice”.
Pessoas que têm pensamentos menos acelerados, mentes que divagam menos, que focam mais no que estão fazendo têm telômeros mais longos, por consequência, mais saúde. E isso pode ser treinado, pois uma mente tranquila e positiva é a base para manter os telômeros longos e saudáveis.
Já se sabe que as doenças em geral que crescem a cada dia, como câncer, obesidade e problemas cardiovasculares estão associadas ao encurtamento dos telômeros. As pessoas com telômeros maiores têm um risco menor de desenvolver doenças que surgem com o envelhecimento, bem como, tem melhores chances no enfrentamento de doenças. Portanto, dar menos trabalho para o organismo e evitar esses danos excessivos é a maneira que os grupos de estudo têm encontrado para retardar o atrito telomérico.
A saúde dos telômeros depende de um conjunto de ações no nosso estilo de vida que englobam alimentação, atividade física, relações sociais, saúde mental. Sendo o estresse um dos principais vilões que tem um efeito no maquinário de envelhecimento das células, que envolvem os telômeros, as mitocôndrias e processos inflamatórios. Pessoas ansiosas ou deprimidas apresentam mais cedo problemas cardíacos, pressão alta, diabetes…
O envelhecimento celular no cérebro pode ser um dos mecanismos por trás da depressão. Mas, quando diminuídas ansiedade, depressão, os telômeros podem se regenerar
Quais são os fatores que contribuem para ir aos poucos encurtando os telômeros: stress oxidativo, inflamação crônica, obesidade, glicação (comer muito carboidrato, que se transforma rápido em açúcar na corrente sanguínea), falta de vitaminas do complexo B e a betaína, baixa vitamina D, falta de vitamina C, ômega 3.
Antes pensávamos que a longevidade era programada pela genética, agora já sabemos que a forma como vivemos é que vai fazer com que a gente manifeste ou não essa genética.
Então, cuide bem de seus telômeros, pois já sabemos que eles podem ser regenerados e também alongados, por isso, são chamados da fonte da juventude. A escolha sempre é nossa!
Abraço super carinhoso para ativar ocitocina e auxiliar seus telômeros!
Isabel
